Um breve relato da presença maçônica na Independência do Brasil.

Muito se comenta no mundo profano e até mesmo maçônico, o grande papel da maçonaria no processo de independência do Brasil, país este que recebeu a bela ordem de maneira significativa e ascendente no período colônia, período este que o povo encontrava-se verdadeiramente oprimido. Foram introduzidos em nosso país no final do século XVIII, o despertar da consciência e o crescente desejo de independência chegado ao povo devido os implacáveis e perversos métodos que Portugal impunha ao nosso povo. Contudo, no início do século XIX é que começaram a proliferar Lojas Maçônicas em alguns estados como Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Muitas destas lojas independentes de qualquer obediência maçônica, já outras eram regidas pelos auspícios do Grande Oriente Lusitano ou do Grande Oriente da França.
Depois de um erosivo processo político movido por interesses e ensejos variados, Pedro de Alcântara, mais precisamente D. Pedro I filho de D. João VI, na ausência de seu pai, é posto como príncipe regente da nossa querida, mas ainda dominada terra. O jovem príncipe Pedro envolto por ideais de homens de bem, muitos deles maçons, passou a constituir a elite pensante e progressista da época. Mais tarde o jovem Dom Pedro é iniciado na Loja Comércio e Artes, em 02 de agosto de 1822, tendo como padrinho José Bonifácio. Apenas três dias depois, em 05 de agosto, é aprovada a exaltação de Dom Pedro ao grau de mestre, em uma manobra política de Ledo, que ocupava a presidência dos trabalhos, possibilitando-se que, em 04 de outubro do mesmo ano, o imperador fosse eleito e empossado no cargo de grão mestre do Grande Oriente do Brasil. Com isso, só mais aumentava e espírito independente e defensor no Jovem maçom, então em 07 se setembro daquele mesmo ano o jovem numa viagem de volta de Santos a São Paulo, acompanhando de sua pequena comitiva, encontrava-se nas colinas do Ipiranga, às margens de um riacho, quando recebeu o correio da Côrte, que lhe trazia notícias urgentes de José Bonifácio. Após tomar conhecimento do conteúdo tomado pela revolta e sede de liberdade, declarou: "As Côrtes me perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero do Governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal, Independência ou morte!”.


Trabalho feito e apresentado por Alan Clístenes da Silva Alves A.’. M.’., em 04 de setembro de 2015. 

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