Loja Maçônica União e Silêncio 06 - Quem somos?

NOVO BRASÃO DA LOJA UNIÃO E SILÊNCIO 06

A Loja Maçônica “União e Silêncio nº 06”, Oriente de Martins-RN, foi fundada pela GLERN, no dia 04 de fevereiro de 1979, adotando na época o Rito Escocês Antigo e Aceito, o qual perdura até hoje em suas sessões. Os membros fundadores que assinaram a primeira ata de constituição foram: Francisco Simão de Carvalho, Moacir Rodrigues dos Santos, Edilson de Oliveira Andrade, Manoel Fernandes de Queiros, José Nobre Mafaldo, Luiz Gonzaga Galdino, Francisco das Chagas Lopes, Albecir Mariano de Souza, Francisco Leite de Oliveira e Plácido de Paiva.
Noite da Maçonaria - Festa da Padroeira - MARTINS RN
O primeiro Venerável Mestre foi Francisco Simão de Carvalho. As Lojas Maçônicas Regeneração do Seridó (GLERN), Oriente de Caicó-RN e Estrela do Oeste (GOB), Oriente de Umarizal-RN, tiveram grande influência pelo apoio que prestaram para o andamento dos trabalhos na fundação da União e Silêncio. Em determinado período no início dos anos 80, chegou a funcionar no templo da União e Silêncio, a Loja de Perfeição, onde os irmãos da região podiam colar aqui até o grau 18, sendo que alguns conseguiram através dos seus estudos em outros orientes, alcançar o grau 33. Apesar dos esforços de algumas cunhadas e irmãos até os dias de hoje a loja nunca conseguiu organizar de forma oficial o Clube das Samaritanas. Também na década de 80 foi criado pela Loja o Clube dos Lotus, semente para o nascimento mais tarde do que viria a ser Ordem Demolay em Martins. 
Vista frontal do futuro templo
Nesta época, o município de Martins estava em pleno desenvolvimento econômico através do fomento à cultura do café, do caju, do algodão e da farinha de mandioca, o que lhe possibilitava manter na cidade junto com o comércio 05 agências bancárias (BNB, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica e um posto do Banco Econômico), sendo seus funcionários constituídos em sua grande maioria por cidadãos vindos de outras partes do país, entre os quais vários deles eram maçons. Desta forma, o primeiro corpo maçônico de Martins, teve grande influência dessa categoria profissional que são os bancários, os quais muito contribuíram para o fortalecimento da Loja. Entre eles podemos citar os irmãos Francisco Avelino, Albecir Mariano, Simão, Chico Caixa, Fantiquinho de Davi, Lula do Bradesco, Evandro Leite, Aldivan Honorato, etc. Outra categoria que influenciou bastante a constituição da União e Silêncio foram os comerciantes locais, aonde alguns deles também vieram a ser iniciados. Lógico que profissionais liberais de outras áreas e categorias como por exemplo a saúde, judiciário, funcionários públicos estaduais e municipais, também marcaram o início da história maçônica neste município.
Detalhes da área de Lazer e estacionamento
A Loja União e Silêncio nº 06 foi instalada e consagrada em um pequeno prédio público, localizado no Bairro Jocelyn Villar, com uma estrutura simples e modesta, cedida como empréstimo pela prefeitura, onde os irmãos se reuniam semanalmente. Hoje ela funciona em outro prédio mais amplo, nas mesmas imediações, porém com as mesmas características do anterior.
Entre as várias atividades, reuniões, eventos, festas e ações sociais maçônicas desenvolvidas pela Loja, uma delas se destacou, fazendo registro na história do município pela sua importância em um tempo que os meios de comunicações eram de certa forma precários, foi a campanha de incentivo ao desarmamento, a qual  tinha como lema “TROQUE SUA ARMA POR UM APERTO DE MÃO”. Essa campanha sensibilizou parte da população através de palestras e adesivagem e teve o apoio de vários setores da sociedade.
Detalhes da fachada do futuro Templo
No dia 09 de abril de 1983, a maçonaria deu um grande passo rumo ao seu futuro prestando um dos maiores serviços à Martins, que foi o apoio e patrocínio para fundação e instalação do Capítulo Príncipe Serrano nº 09 da Ordem Demolay, sendo esse o segundo no Rio Grande do Norte e o nono no Brasil. O Capítulo Príncipe Serrano, foi fundado pelo capítulo Príncipe do Seridó nº 01, Oriente de Caicó, através do apoio e acompanhamento do Ir.´. M.´. I.´.  Francisco de Assis Santiago e do irmão desta Loja Francisco Simão.
O Capítulo Príncipe Serrano, trouxe inúmeros benefícios para muitos jovens martinenses, assim como às suas famílias, professores e a sociedade como um todo, através da contribuição no amadurecimento e formação do caráter dessa juventude. Dentre as inúmeras atividades realizadas por esse Capítulo com o total apoio da Loja União e Silêncio, destacamos a campanha educativa de prevenção às drogas que teve como lema “SEJA PAI DO SEU FILHO ANTES QUE UM TRAFICANTE O ADOTE”, realizado nas ruas, escolas, nos eventos esportivos, festivos e atividades de lazer. O sucesso dessa campanha foi tão grande que a mesma chegou a ser reeditada tempos depois pelo próprio capítulo.  
Na década de 90, um triste fato atingiu a maçonaria norte-rio-grandense que foi o abatimento das colunas da Loja União e Silêncio, ficando a mesma adormecida por um período de aproximadamente de 7 anos. Um dos motivos do abatimento das suas colunas foi o fechamento de quatro das agências bancárias do município de Martins, no qual um expressivo número de maçons bancários tiveram que ir embora, enfraquecendo a mesma numericamente. No decorrer desses 07 anos, mesmo perdendo seu patrocinador, o Capítulo Príncipe Serrano, heroicamente manteve-se ativo e em pleno funcionamento mesmo entre altos e baixos, preservando a sede da Loja, que se tratava de um prédio público não pertencente à maçonaria. Quem patrocinou o capitulo nesse período foi o Oriente de Caicó.
Detalhes do Jardim 
Após esse período de sono, num belo dia, 1º de dezembro de 2001, depois de muita luta e trabalho por parte de alguns irmãos, entre eles Francisco Simão, e com o pleno e total apoio da GLERN, através do seu Grão Mestre à época, ALCI BRUNO, ao qual esta loja é bastante grata por nos ter concedido algumas concessões a título de estímulo e motivação, a União e Silêncio, de forma majestosa e solene reergueu suas colunas numa grande e solene sessão festiva de regularização da loja, sagração do templo, regularização e filiação de irmãos, posse de uma nova diretoria, além da iniciação de 09 obreiros, sendo esses todos ex-Demolays, que tendo atingindo a maioridade, vieram unir forças no trabalho de ressurgimento e engrandecimento deste bravo oriente. Neste dia assumiu o cargo de Venerável Mestre, o Ir.´. Moacir Rodrigues dos Santos, membro fundador da mesma.
Entre as muitas e importantes iniciativas da loja após a sua reabertura, uma atividade que teve bastante destaque e aceitação na comunidade foi o trabalho cultural de lançamento de um CD, com músicas eruditas em homenagem a dois grandes maestros que muito orgulham esta terra, ambos já falecidos: Maestro Janjão e Maestro Tonhé. Esse trabalho de resgate foi lançado durante a festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Imaculada Conceição, e a renda adquirida foi totalmente doada à Banda de Música do Município ‘Nair Austero Soares”, o maior patrimônio cultural dos martinenses.      
Desde a sua reabertura até os dias de hoje, mesmo enfrentando dificuldades que são peculiares de uma pequena loja de interior, a União e Silêncio continua trabalhando forte e ordinariamente na sua tarefa de cumprir e fazer valer seus princípios maçônicos na contribuição do desenvolvimento social e humano de Martins e do vizinho município de Serrinha dos Pintos, onde temos uma discreta atuação através de uns poucos, porém bravos e valorosos irmãos. 
Atualmente a Loja é liderada e administrada pelo Venerável Mestre Aloizio de Souza Martins, Grau 33, que com o apoio dos demais irmãos, não mede esforços para lutar a frente de todos pelo engrandecimento da maçonaria martinense.
Nosso atual e audacioso projeto nesse momento de dificuldades econômicas que passa o país, é a construção do nosso novo templo, em um local mais adequado e tão digno como o tamanho da grandeza que é a Loja União e Silêncio, o qual será também casa e abrigo para todos os irmãos que um dia aqui nos visitarem. 


Martins-RN, 28 de novembro de 2014.

(Ir.´. Erian Leite Fernandes - Orador)

Maçonaria Historia no Brasil




Breve história da maçonaria brasileira na construção da nossa gigante nação.

Apesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.
No Brasil são reconhecidas as seguintes federações/confederações:
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Grande Oriente do BrasilConfederação da Maçonaria Simbólica do BrasilConfederação Maçônica do Brasil - COMAB
Fundada em 1822Fundada em 1927Fundada em 1973
Iniciou com três lojas no Rio de JaneiroSurgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil.Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil.
Possui federações em todos os estados brasileiros, conhecidos como Grandes Orientes estaduaisReúne uma Grande Loja autônoma e independente de cada estado brasileiro.Reúne os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais autônomos em cada estado da Federação.
Reconhecida pela UGLE
Tratado de amizade com as Grandes Lojas do Brasil
Tratado de amizade com o Grande Oriente do Brasil
Algumas de suas Grandes Lojas são reconhecidas pela UGLE
Em sua maioria possuem ótimas relações fraternais com as Lojas filiadas ao GOB e CMSB, mesmo sem que haja tratados de Reconhecimentos em todos os Estados, pois se trata de Maçonaria Regular (COMAB).

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A MAÇONARIA.


O que é a Maçonaria?

O que é a Maçonaria?- A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

Por que é Filosófica?-É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

Por que é Filantrópica?- É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.

Por que é Progressista?- É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.

Quais são os seus princípios?- A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.

Qual o seu lema?- Ciência - Justiça - Trabalho: Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as .relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade.

Qual é seu objetivo?- Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.

O que entende a Maçonaria por moral?- Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.

O que entende a Maçonaria por virtude?- A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.

O que entende a Maçonaria por dever?- A Maçonaria entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.

A Maçonaria é religiosa?- Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contra posição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônicas.

A Maçonaria é uma religião?- Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. 

SÍMBOLOS MAÇÔNICOS

Os rituais Maçónicos são riquissimos em simbologia e expressões emblemáticas que vão sendo transmitidos aos Maçons com a sua progressão pelos diversos graus da Maçonaria.

Acácia - Ou “mimosa”, representa a inocência e a pureza, a segurança e a certeza. Foi um ramo de acácia que os companheiros de Hiram encontraram no seu túmulo improvisado. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura 
Avental - Simbolo do trabalho Maçónico. Os aprendizes e companheiros usam avental branco sem qualquer ornamento. Existem obediências em que os companheiros usam avental branco, bordoado com a côr do rito. Os mestres usam avental branco, bordoado com a côr do rito (azul ou vermelho), com letras/simbolos da mesma côr da banda. 
Cinzel - Símbolo da força e da tenacidade, do discernimento, dos conhecimentoa adquiridos e das decisões tomadas. É inseparável do malhete.
Colunas - Símbolo dos limites do mundo, da vida e da morte, do elemento masculino e do elemento feminino, do activo e do passivo.
Compasso - Representa a justiça e a exactidão, símbolo do espírito, do pensamento, do relativo (círculo) dependente do ponto ínicial (absoluto). Os circulos traçados com o compasso representam as lojas.
Corda de nós - Corda de nós e borla nas extremidades, em volta da parte superior do templo. Simboliza a união fraterna entre os maçons. Dependente do rito praticado pode variar o numero de nós na corda.
Delta - Triângulo equilátero luminoso, frequentemente electrificado, símbolo da força expandindo-se. Presente em vários ritos.
Espada - Símbolo do Verbo, do pensamento activo transmitido pelo iniciado.
Esquadro - Resultado da união da linha vertical com a linha horizontal, é o simbolo da rectidão e também da acção do Homem sobre a matéria e sobre si mesmo. Simboliza a moralidade.
Estrela de 5 pontas - Também chamada de “pentagrama”, é o canon do numero de ouro, ou seja, é o simbolo do Homem Perfeito, da Humanidade pleno entre Pai e Filho, o Homem nos seus cinco aspectos: fisico, emocional, mental, intuitivo e espiritual, o Homem de braços abertos mas sem virilidade porque dominou as suas paixões e emoções. As estrelas representam as lágrimas da veleza da criação. Tem no centro a letra G.
Fio de prumo - Símbolo da profundidade do conhecimento e da sua rectidão. Significa ainda a elevação do progresso inicial.
Lua - Como reflexo do Sol, simboliza a vida e a saúde. Simbolo do feminino, da instabilidade, da mudança, da imaginação e da sensibilidade.
Malhete - Pequeno martelo, emblema da vontade activa, do trabalho e da força material. Instrumento de direcção, poder e autoridade.
Nível - Símbolo da igualdade social básica e da serenidade imparcial do juizo. Representa também a justiça para com os semelhantes.
Pavimento mosaico - Também chamado de “quadrado longo”, chão de xadrez preto e branco, com que devem ser revestidos os templos. Símbolo da diversidade, da oposição dos contrários, do bem e do mal, do espírito e do corpo, da luz e das trevas.
Pedra bruta - Símbolo das imperfeições do espirito que o maçon deve procurar corrigir, da liberdade total do aprendiz e do maçon em geral.
Pedra cúbica - Símbolo da obra prima que o aprendiz deve realizar.
Régua - Símbolo da rectidão, do método, da lei, do aperfeiçoamento em toda a construção. Simbolo caracteristico do rito de Memphis Misraim.
Romã - Símbolo da unidade entre os maçons, separados na sua individualidade e personalidade mas unidos por um ideal comum.
Sol - Símbolo da vida, da saúde, do equilibrio, da força.
Templo - Representa o coração humano. Símbolo da construção maçónica por excelência, da paz profunda para que caminham todos os maçons.
Três pontos - Símbolo com várias interpretações, luz, trevas e tempo, nascimento, vida e morte, sabedoria, força e beleza, liberdade, igualdade e fraternidade.
Triângulo - O triângulo com o olho no meio simboliza o Sol, a expressão visivel de Deus, de que emana a luz e a vida..